terça-feira, 16 de novembro de 2010

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domingo, 14 de novembro de 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Grandes solilóquios do Teatro IV

Christopher Marlowe nasceu provavelmente em 1564 e morreu prematuramente em uma briga de taverna em 1593. Foi contemporâneo de Shakespeare, tendo conseguido reconhecimento antes dele. Consta que introduziu o verso branco (com métrica, sem rimas) na linguagem teatral. A Trágica História do Doutor Fausto é uma de suas obras mais conhecidas e influenciou a muitos posteriormente (Goethe, por exemplo). Foi escrita provavelmente em 1580, e publicada postumamente. Trata-se da história do estudioso alemão Fausto, que vende sua alma para o demônio, representado na figura de Mefistófeles, em troca de mais conhecimento, poder e extravasar os limites humanos. Uma curiosidade da peça: Além de Mefistófeles, há também Lúcifer e Belzebu. Este é o famoso solilóquio de Fausto, momentos antes de levado para o inferno pelos demônios.

FAUSTO
(A TRÁGICA HISTÓRIA DO DOUTOR FAUSTO DE CHRISTOPHER MARLOWE)
Ah, Fausto, você tem menos de uma hora de vida agora, e, depois, será
a condenação eterna. Ah, esferas celestes em eterno movimento, detenham-se!
Que o tempo cesse de correr e a meia-noite jamais chegue. Olhos brilhantes da
natureza, ergam-se! Ergam-se novamente e façam de hoje um dia perpétuo.
Ou permitam que esta hora seja um ano, um mês, uma semana, um dia.
Que Fausto possa ainda se arrepender e salvar a sua alma.
Oh, cavalos da noite, diminuam sua marcha, vão devagar!
Mas as estrelas continuam se movendo, o tempo corre, o relógio logo baterá
outra vez, o demônio chegará… e Fausto está condenado. Mas não, vou me
atirar nos braços de Deus! Quem está me retendo? Vejam, vejam, se o sangue
de Cristo fosse um filete percorrendo o firmamento, bastaria uma gota dele para
me salvar. Oh, meu Jesus! Ah! Não rasgue meu coração por mencionar o nome
de meu Salvador! E mesmo assim chamarei por Ele. Ó Lúcifer, me poupe!
Onde ele está, agora? Desapareceu! E veja o ponto onde Deus me estende Seu
braço, me apontando, e franze Seu cenho, irado. Montanhas, colinas, venham,
caiam sobre mim e me ocultem da pesada fúria de Deus. Não? Não? Então, eu
me precipitarei nas entranhas da terra. Terra, abra-se! Ah, não, a terra não vai me
dar abrigo. Vocês, estrelas, que reinaram sobre o meu nascimento, cuja influência
determinou a morte e o inferno, agora envolvam Fausto numa névoa mística, nas
reentrâncias de nuvens de magníficas tempestades, de modo que, quando
vomitarem sua raiva no ar, meus membros possam ser projetados de suas bocas
fumarentas e minha alma, então, possa ascender aos céus. [Bate o relógio]
Ah, passou-se meia hora. Logo tudo estará terminado! Oh, Deus, onde está a Vossa
misericórdia? Não é ela infinita? Então, se não é Seu desejo ter piedade de minha alma,
ainda assim, em nome de Cristo, cujo sangue resgatou meus pecados, pelo menos
imponha um fim ao meu tormento infernal. Que Fausto padeça por mil anos, por cem
mil anos, para, a seguir, ser salvo. Ah, não! Não há um fim para os tormentos de uma
alma condenada. Ah, por que não sou uma criatura sem alma? Que imortalidade é essa
que me foi dada? Se a Metempsicose de Pitágoras fosse verdadeira, essa alma sairia
de mim, voaria para o ar e se transformaria em alguma besta brutal. Todas as bestas
são felizes porque, quando morrem, suas almas se dissolvem entre os elementos,
mas a minha deve viver para sempre, sofrendo, no inferno. Malditos sejam os pais
que me geraram! Não, Fausto, amaldiçoe a você mesmo. Amaldiçoe Lúcifer, que
o privou das alegrias do Paraíso. [O relógio bate meia-noite] Ah, o relógio bateu.
Agora, corpo, torne-se ar, ou Lúcifer, depressa, o arrebatará para o inferno.
[Relâmpagos, trovões] Ó alma, torne-se pequenas gotas de água e derrame-se
no oceano para jamais ser encontrada! Meu Deus! Meu Deus! Não olhe para mim
com essa raiva toda! [Entram Belzebu, Mefistófeles e outros demônios] Víboras,
serpentes, deixem-me respirar por mais um instante! Tenebroso inferno, não se abra!
Não venha, Lúcifer! Vou queimar meus livros, todos eles, prometo! Mefistófeles!

Pedro Lago

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Momentos emocionantes no corujão dessa terça-feira 12 de outubro!

 Abertura musical com Nuria Pucci e Henry Lenitno.






O retorno da nossa querida coruja Natália Parreiras



Glad  cantando para Natália, todos felizes com seu retorno.


Abel Silva recebe homenagem de Manoel Herculano.



Cantando juntos...


                     
                         Alma
                         (Abel Silva e Sueli Costa)
há almas que têm
as dores secretas
as portas abertas
sempre pra dor
há almas que têm
juízo e vontades
alguma bondade
e algum amor
há almas que têm
espaços vazios
amores vadios
restos de emoção
há almas que têm
a mais louca alegria
que é quase agonia
quase profissão
a minha alma tem
um corpo moreno
nem sempre sereno
nem sempre explosão
feliz esta alma
que vive comigo
que vai onde eu sigo
o meu coração
 
Fotos Julio Pereira, confiram outros momentos:

http://picasaweb.google.com/julioinx/CorujaoDaPoesia101012# 


Postado por: Karina Adlin

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Grandes solilóquios do Teatro III

 William Shakespeare nasceu em Stratford-upon-Avon em 23 de abril de 1564 e morreu no mesmo lugar em 23 de abril de 1616. Henrique V é uma de suas peças históricas mais conhecidas. Encenada pela primeira vez em 1599, a ação centra-se nas batalhas de Harfleur e de Azincourt num dos conflitos que compõem a Guerra dos Cem Anos (1337-1453) e trata de um dos personagens mais importantes da história da Inglaterra, o monarca Henrique V, que governou de 1413 a 1422, pacificando a Inglaterra e consolidando a monarquia. É um texto essencialmente nacionalista onde, a todo momento, o Rei agradece aos céus pelos triunfos. Este é o famoso discurso de Henrique V no Dia de São Crispino antes da batalha de Azincourt em pleno campo de batalha.


HENRIQUE
(HENRIQUE V DE WILLIAM SHAKESPEARE)
tradução de Beatriz Viégas-Faria

Quem é este que deseja tal coisa? Meu primo
Westmorland. Não, meu iluminado primo. Se estamos
marcados para morrer, somos perda suficiente para o
nosso país. Se marcados para viver, quanto menos homens,
maior fração de glória competirá cada um. Pelo amor de Deus,
eu lhe peço, não deseje nem um único homem a mais.
Por Júpiter, não tenho ganância de ouro, nem me importa
quantos comem às minhas custas. Não me entristece ver
outro homem vestindo meus trajes. Essas coisas exteriores
não habitam os meus desejos. Mas, se for pecado ter
ganância de honra, sou a alma mais pecadora aqui neste mundo
dos vivos. Não, meu primo, por minha fé, não peça por nem mais
um homem da Inglaterra. Por Deus, não quero repartir com mais
ninguém tão grande de honra, pois tenho grandes esperanças.
Ah, primo, não queiras um único inglês a mais! Em vez disso,
anuncie o seguinte: o homem que não tiver estômago para este
combate está livre para partir. Seu salvo-conduto será confeccionado,
e serão depositadas coroas francesas em sua bolsa para custear
a passagem. Não queremos morrer na companhia desse homem
que teme ter a sua pessoa morrendo conosco. Hoje é dia de São Crispino.
Aquele que sobreviver ao dia de hoje e voltar para casa são e salvo
ficará de ouvidos em pé sempre que este dia for mencionado e vai
inflamar-se só de ouvir falar em São Crispino. Aquele que testemunhar
o dia de hoje e viver até a velhice presenteará seus vizinhos todos os
anos com um banquete, sempre na véspera, e dirá “Amanhã é dia
de São Crispino”. Então ele vai arregaçar as mangas e mostrar
os ferimentos e dizer: “Estas cicatrizes são herança do dia de São Crispino”.
Os velhos se esquecem e, mesmo que ele tenha se esquecido de tudo,
lembrará, contando vantagem, dos feitos que perpetrou naquele dia.
Teremos então que os nossos nomes, na boca deste senhor idoso,
tão comuns quanto as palavras que ele usa no dia-a-dia, serão pronunciados:
o Rei Henrique, Bedford e Exeter, Warwick e Talboth, Salisbury e Gloucester,
e serão todos lembrados uma vez mais, nos brindes de suas taças transbordantes.
Esta história o bom homem há de ensinar ao filho, e não se passará um
único dia de Crispino Crispiano, de hoje, até quando o mundo acabar, sem
que sejamos lembrados. Nós, estes poucos; nós, um punhado de sortudos;
nós, um bando de irmãos… pois quem derrama o seu sangue junto comigo
passa a ser meu irmão. Pode ser homem de condição humilde; o dia de
hoje fará dele um nobre. E os nobres que ficaram na Inglaterra, que estão
agora em suas camas, irmão julgar-se amaldiçoados porque não estavam
aqui e vão se considerar homens de menor virilidade sempre que ouvirem
falar aquele que lutou conosco no dia de São Crispino.

Pedro Lago.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Emoções na madrugada de terça-feira!

Abertura com o gaúcho Marcelo Duani acompanhado de Berbel



Luizinho Alves após homenagear seu pai pelos 66 anos de vida, nos encantou com sua bela voz!


Compositor Mineiro de São Bento do Sapucaí Eduardo Lima, nos agraciando com sua arte!


Ericson Pires após o lançamento do seu livro, visitando seus parceiros corujas, levando seus livros!




Mais uma noite de maravilha poéticas, com muita música e novidades!






Fotos Júlio Pereira
Para ver mais fotos da noite acessar o link


Postado por: Karina Adlin

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PADRINHO BEN JOR E CORUJAS DA BANDA "BLAKE RIMBAUT" NA MADRUGADA DO LEBLON!


Clique aqui para ver o álbum completo:

   http://picasaweb.google.com/julioinx/CorujaoDaPoesia100928#



    Postado por: Karina Adlin

 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Grandes solilóquios do Teatro II


Lúcio Aneu Sêneca nasceu em Córdova, atual Espanha, no ano 4 a.C. Sua vida estendeu-se ao longo dos principados de Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. Anos após ter sido exilado por Cláudio, envolveu-se com opositores ao regime e, condenado por Nero, suicidou-se, em Roma, no dia 19 de abril de 65 d.C. O escasso teatro romano o tem como um dos grandes trágicos. Fedra enfoca o mito de uma filha de Minos e Pasífae, casada com Teseu, herói da Ática que venceu Minotauro e libertou Atenas do tributo anual devido a Creta. Teseu é dado como desaparecido e, Fedra, se apaixona por Hipólito, seu enteado. O rapaz, que havia dedicado sua vida e jurado castidade à Diana, recusa as propostas da madrasta. Ela, furiosa, acusa-o de tê-la violado. Teseu, de volta à cidade, pede a Posêidon que mate o filho quando ele, após uma queda com sua biga, é pisoteado pelo cavalos. Este é o solilóquio onde Fedra se mata ao ver o corpo de Hipólito completamente despedaçado.

FEDRA
(FEDRA DE Sêneca)
De mim, de mim te apodera, cruel senhor do profundo
pélago, e contra mim lança os monstros do mar cerúleo,
o que quer que a longínqua Tétis no imo seio traga,
o que quer que, abraçado pelas vagas errantes,
o Oceano recubra com as suas mais remotas ondas.
Ó Teseu, severo sempre, ó tu que nunca volta aos teus
sem receio: filho e pai com a morte expiaram os teus
retornos; a tua casa pervertes, sempre nocivo
às esposas, por amor ou por ódio.
Hipólito, teu rosto é esse que vejo, e causei isso?
Que cruel Sínis ou que Procrustes te espedaçou os
membros, ou que criatura de Creta, enchendo os claustros
de Dédalo com fortes mugidos, Touro biforme, feroz,
de fronte cornígera, te dilacerou?
Ai de mim, para onde fugiu a tua beleza e os teus olhos,
nossas estrelas? Tu jazes sem vida?
Aproxima-te um instante e ouve as minhas palavras:
nada de torpe falamos: com esta mão pagarei a ti
as minhas dívidas e cravarei neste peito nefando a espada,
despojarei Fedra igualmente da vida e do crime, e pelas
ondas e pelos lagos do Tártaro, pelo Estige e pelos rios
de fogo, insana, seguir-te-ei.
Aplaquemos os manes: da minha cabeça toma os despojos
e aceita a madeixa que corto da fronte mutilada.
Não se puderam unir os corações, mas decerto podem
unir-se os destinos. Se és casta, morre pelo marido;
se incestuosa, pelo amor. Buscarei o leito do cônjuge,
manchado por tamanho crime? Faltava-te este sacrilégio,
para que, como se pura, fruísses do tálamo reclamado.
Ó morte, único alívio do amor malévolo,
ó morte, máxima honra do pudor ferido, recorremos a ti.
Abre o teu seio sereno.
Ouve, Atenas, e tu, um pai pior do que a funesta madrasta:
falsas coisas relatei e, mentindo, forjei o sacrilégio que eu mesma,
demente, concebera no coração insano. Puniste em vão, pai,
e o jovem casto, por uma acusação incestuosa, jaz, puro,
inocente: recebe de volta os teus costumes.
Meu peito ímpio se abre à lâmina justa, e o meu sangue
cumpre o sacrifício do homem virtuoso.
O que devas fazer, pai, tendo um filho arrebatado, aprende-o
com a madrasta: sepulta-te nas plagas do Aqueronte.

Pedro Lago.

domingo, 12 de setembro de 2010

Grandes Solilóquios do Teatro

Antígona é a peça final da Trilogia Tebana e foi representada pela primeira vez em 441 a.C, em Atenas. Após a morte de Édipo em Colono (retratada em Édipo em Colono, segunda peça da trilogia), Antígona, filha de Édipo, retorna com Ismene, sua irmã, a Tebas, onde seus irmãos, Etéocles e Polinices disputavam a sucessão do pai no trono da cidade. Após um breve acordo, Etéocles não cede o lugar para Polinices que, revoltado, segue para Argos, cidade rival de Tebas. Após uma batalha entre os irmãos, ambos caem mortos. Creonte assume o poder e proíbe o sepultamento de Polinices. Antígona, revoltada, desrespeita a ordem de Creonte e concede o sepultamento alegando que seus direitos eram mais válidos. A maior parte da peça trata dessa medida. Este é o discurso de Antígona antes de ser levada pelos guardas de Creonte como punição de seus atos.
ANTÍGONA
(Antígona de Sófocles)

Túmulo, alcova nupcial, prisão eterna,
cova profunda para a qual estou seguindo,
em direção aos meus que a morte muitas vezes
já acolheu entre os finados! Eu, a última
e sem comparação a mais desventurada,
vou para lá, antes de haver chegado ao termo
de minha vida! Mas uma esperança eu tenho:
meu pai há de gostar de ver-me, e tu também
gostarás muito, minha mãe, e gostarás
também, irmão querido, pois quando morreste
lavei-te e te vesti com minhas próprias mãos
e sobre tua sepultura eu espargi
as santas libações. E agora, Polinices,
somente por querer cuidar de teu cadáver
dão-me esta recompensa! Mas na opinião
da gente de bom senso todo o meu cuidado
foi justo. Sim! Se houvera sido mãe de filhos,
ou se o esposo morto apodrecesse exposto,
jamais enfrentaria eu tamanhas penas
tendo de opor-me a todos os concidadãos!
Que leis me fazem pronunciar estas palavras?
Fosse eu casada e meu esposo falecesse,
bem poderia encontrar outro, e de outro esposo
teria um filho se antes eu perdesse algum;
mas, morta minha mãe, morto meu pai, jamais
outro irmão meu viria ao mundo. Obedeci
a essas leis quando te honrei mais que a ninguém.
Creonte acha, porém, que errei, que fui rebelde,
irmão querido! Assim ele me leva agora,
cativa em suas mãos; um leito nupcial
jamais terei, nem ouvirei hinos de bodas,
nem sentirei as alegrias conjugais,
nem filhos amamentarei; hoje, sozinha,
sem um amigo, parto – ai! infeliz de mim! -
ainda viva para onde os mortos moram!
Que mandamentos transgredi das divindades?
De que me valerá – pobre de mim! – erguer
ainda os olhos para os deuses? Que aliado
ainda invocarei se, por ser piedosa,
acusam-me de impiedade? Se isso agrada
aos deuses me conformo, embora sofra muito,
com minha culpa, mas se os outros são culpados,
que provem penas pelo menos tão pesadas
quanto as que injustamente me impuseram hoje!

Pedro Lago.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Freddy Ribeiro e João Suplicy no Corujão do Leblon!

CORUJÃO DA POESIA - EDIÇÃO EXTRA - LIVRARIA NOBEL - SHOPPING NOVA AMÉRICA



Para quem for de metrô, basta descer na estação Del Castilho - Nova América e estará dentro do shopping.

Vamos lá?

terça-feira, 13 de julho de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Festa Literária Fecebookeana, de 02 à 30 de julho. Uma festa de postagens de amor aos livros e à leitura!

                                   Local: Facebbok. Grátis. Participação de TODOS!!!!

E COMO BOMBOU O ARRAIÁ DE SÃO PEDRO! CORUJÃO DA POESIA - UNIVERSO DA LEITURA - 29/06/10

Da esquerda para a direita: Glad Azevedo, Renan Valim, Jorge Ben Jor, Eduardo Valim, João Luiz de Souza, Tico Santa Cruz e Natália Parreiras.

Clique aqui e veja o álbum completo do fotógrafo Júlio Pereira!

terça-feira, 29 de junho de 2010

FESTA DE SÃO PEDRO SOB O "COMANDIO" DO "PADIM" BEN JOR! OCÊ VAI PERDER?

                                       
É HOJE! A PARTIR DE MEIA-NOITE NO LETRAS & EXPRESSÕES DO LEBLON!

Arte e flyer by Caró Lago - Imagens da Bag Coruja by Lei Oli

                                        CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

POEMA DO PADRINHO JORGE BEN JOR, EM PRIMEIRA MÃO!

(original escrito pelo mestre no última Corujão da Poesia do Leblon)

A poesia - por Jorge Ben Jor

Quem corre da poesia

Vai de encontro ao perigo

Sem sentidos, sem ritmo

Sem calor, sem abrigo

Sem idéias, sem ideal

Sem palavras, sem princípios

Sem fé, sem alegria

Sem poesia".


Confira as fotos do último Corujão do Leblo, aqui:
http://picasaweb.google.com/julioinx/CorujaoDaPoesia100601
Fotos por Julio Pereira.

Saudações Coruja,

quinta-feira, 27 de maio de 2010

João José de Melo Franco


João José de Melo Franco nasceu em Barretos, interior de São Paulo, no dia 10 de agosto de 1956. Hoje mora no Rio de Janeiro. Estudou semiótica, grego e latim. Foi publicitário por muitos anos. Além de poeta, é editor da Ibis Libris.



OGUM


A espada, o arado e a enxada - de ferro ele fez.
A espada previne,
o arado rasga a terra,
a enxada tanto junta quando cobre.
E então há paz, a terra é arada
e é deitada a semente.
Quando Iansã faz sexo, chove.
E é assim que sobre o pacífico dom da terra
o fruto vem e alimenta o homem.
E é porque o fruto vem, que dão de fazer guerra,
a maldição de que tudo o que dá vida,
dá morte também.
A espada, pendor de justiça, é um medo que vira arma,
e para ela não há sangue que baste
para cobrir o campo que o arado fez
e sufocar a semente que a enxada bem escondeu.
Em toda paz há um gosto de sangue sobre ferro
e o nome disso é fome.

sábado, 15 de maio de 2010

PALAVREANDO - POR ALEXSANDRO CÂMARA

Palavrando I (argilosamente)

Esse é todo um refazimento de muda
Do desconhecido toda se crescendo
Iluminada de sol, reluzente de vida
Primaverando: florescida

A gente tá todo dentro das plantas
Olhos fechados que sejam espirrados de pólen
E despertados.
Seguindo a partir do partido, deixando arco-íris no outrora
Enegrecido coração invernizado
Outra hora, outro respiro.


Palavrando II (vertigenssolar)


Você tá toda numa entrepalavra
Aquela que tem uma pra cá outra pra lá
E deixa um espaço a ser preenchido
Uma performance poética vocal
Na amplidão da nossa boca no céu da louca
Dessa casa grande
Onde tem espaço pro improviso

Samba flor gira gira
Sol me esquenta
Como a concretude das latinhas
De barros e areias, classicismos modernosos
Barrocando, água, chuvas vespertinas

Eu e você e um punhado de argila
Ou seria chocolate?
Jazz e cá
Rego de calor
O odor da vida
Que invade nossa tarde...
Tão cedo o toque das carnes
Frutifica a palavra nova
Que não se lê
Ninguém mais sabe, a gente não diz
Essa daí só eu e você


Palavrando III (ad-entre)

Atrás disto, você
Eu mescrevendo em aflição
Tinta que corre fácil mancha tanto quanto
Difícil mesmo é controlar
Lado alado de asa quebrada
Passarinho desapassarinhou
E pia

Seu Poeta, senhor maiúsculo,
me ensina esse olhar de ave?
Ave Maria, até faria
Reza braba de pazes
Olho que enxergue muito disso
Fazer e ter, sentir e ser
Pluralidades

Tô num momento de rima, eu juro
Entrecortada, antepalavras
Silenciais, licenciais, contratuais
Postepalavras iluminando
Entrelinhas do escuro

Fosse isso tudo um muro
Na frente dele, você.

Palavrando Última (pro nome outro)


Senhora, tô insatisfeito
Espaço de sobra
E eu ainda rarefeito

Tô peneirando o ar com as mãos
E nesse gesto não cato nem palavrão
E o que poderia de ser?

Tô cheirando a terra com os nãos
E desse jeito não farejo nem emoção
E o se poderia de ter?

Silêncio é bom. Silêncio é ruim.
Matutando, cavucando, simulando, fabulando
Algo flor, ausenciada, enunciado, anunciada
Resvalando, faltando faltando faltando
Apressado, repetidamente gerundiando
Agora a coisa. A coisa e tal. Tal coisa assim.

Sem hora, tô insatisfeito
Sobre o espaço
Ainda eu e raro efeito:
pra todo efeito, sem defeitos em si sê-los, selando pronome efetivamente em mim.


Palavrando Re-primeira: Português de amor não tem regra


Re-pouso meus olhos de ave palavrando voos de você
Sublimação do silêncio
Natureza naturalmente: um mundo
Amanheceres seres desse mundo beira eros eira
Um desejo com afinco, um acarinhamento todo
Como eu sinto, sim tô aqui pra te ver clareando a vida de orelha a orelha
No teu riso tem centelha de sol
Casa sem telha pra ver o céu
Cada calor na veia pra se saber cheio de alma
Eu tenho toda essa conversa pré-sono
É meu jeito de te ler todo sonho
É um respiro pra saber que nunca vou te saber mas sempre te sinto
São voos lado a lado
Palavrinhas chovendo acariciando a secura do solitário

Longe nunca fique longe é da lonjura
Fique perto do meu lado
Alado

Quando tudo é estar contigo
Felicidade é sempre ponto de partida.



QUER SABER MAIS SOBRE ESTE POETA?
ACESSE SEU BLOG E COMENTE SUA OBRA:
http://eternoamar.blogspot.com/


Saudações Coruja,

FOTOS DO CORUJÃO DA ABOLIÇÃO E DADOS HISTÓRICOS PARA ENRIQUECER O SEU SÁBADO!

VOCÊ SABIA???
No Alto Leblon, onde hoje funciona o Clube Campestre, nos idos de 1880 à 1890, existiu ali o Quilombo das Camélias, mantido pelo português SEIXAS, empresário do ramo de malas e bolsas, que acolhia negros  fugidos e rebelados e promovia encontros para viabilizar a ABOLIÇÃO. Durante todo o período que precedeu a abolição da escravatura oficial, SEIXAS e os NEGROS acolhidos em sua propriedade cultivavam CAMÉLIAS, flores que tornaram-se emblemáticas do MOVIMENTO ABOLICIONISTA.
Por esta razão, o CORUJÃO DA POESIA E DA MÚSICA-UNIVERSO DA LEITURA dessa madrugada de terça para quarta festejou o QUILOMBO DAS CAMÉLIAS ou do LEBLON, numa vigília onde a cultura afrobrasileira encontrou ecos em poemas, canções e danças. Confira as fotos de JULIO PEREIRA que revelam a beleza do evento. 

 
Link das fotos - Corujão da Poesia em 11 de Maio de 2010 - com 133 fotos on line...É só clicar:
 
Com os cumprimentos da Comunidade Acadêmica da UNIVERSO, os agradecimentos à Secretaria de Estado de Educação (RJ) e o abraço de todos os artistas, músicos, poetas e público que fazem do CORUJÃO um movimento gerador de muitos resultados sociais, artísticos e de incentivo ao prazer da LEITURA.
OBS.: 17/05, segunda-feira que vem, das 20h à uma da madrugada, Corujão da BARRA DA TIJUCA, na Livraria NOBEL, no Shopping Downtow.
Toda madrugada de terça para quarta: Corujão na Livraria Letras&Expressões do LEBLON. A partir de meia-noite!!!
 
João Luiz de Souza.
Assessor de Cultura da UNIVERSO.
www.universo.edu.br
www.corujaodapoesiaedamusica.blogspot.com
 

PEDRO LAGO LANÇA SEU CORPO ABERTO NA CASA DE CULTURA LAURA ALVIM

Confira no link abaixo o resgistro da noite de autógrafos do autor, realizada no último dia 10 de Maio:


http://picasaweb.google.com/julioinx/CCLAPedroLago100510 

Ainda não tem o seu?
Eu se fosse você, não perdia!

Aquele abraço,

E MAIS VÍDEOS DO PADRINHO NO CORUJÃO!

Confira nestes registros de Julio Pereira, imagens do Corujão sendo comandado pelo mestre JORGE BEN JOR!







Saudações Coruja,

terça-feira, 13 de abril de 2010

Thereza Christina Rocque da Motta


Thereza Christina Rocque da Motta nasceu em São Paulo no dia 10 de julho de 1957. É “poeta por opção, advogada por formação e tradutora por profissão” como costuma dizer. Também conhecida pelo trabalho de editora na Ibis Libris, Thereza é o lirismo líquido da sutileza.  :-)


LIVRO DAS HORAS

Não há imperfeição possível
I
Caminhas
sob águas e ramagens
– manto transparente
sobre paisagens noturnas –
frios olhos
de quem vê através a alma
II
Teus movimentos
repetem-se
únicos
sob finas camadas de espera
vozes
que murmuram segredos
pela primeira vez
Teus rastros
habitam o silêncio
e as auroras
III
Percorres os desertos
e despes teu rosto
dos véus escuros
retornando aos mesmos lugares
sem a solidão das máscaras
IV
Visitante
de esferas ambíguas
cálido sopro
entre dentes
Torres altíssimas e distantes
anunciam tua chegada
Corpos sob os lençóis
devolvem teus breves abraços

Pedro Lago

quarta-feira, 7 de abril de 2010

CORUJÃO DA POESIA DO LEBLON ROLANDO AGORA E A TODO VAPOR!

COM OU SEM CHUVA, A VIGÍLIA DAS CORUJAS NÃO PARA!
FOTO TIRADA HÁ INSTANTES!

SE ESTIVER POR PERTO, APAREÇA!

terça-feira, 6 de abril de 2010

O CORUJÃO RECOMENDA!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

POESIA NO SESI - RJ - Maiakovski em Abril

[PoEsiA 
     no SESI-RJ]

Recitais com poetas contemporâneos e grupos de poesia do Rio de Janeiro

| Apresentação | Claufe Rodrigues e Mônica Montone

| Poeta homenageado | Maiakovski | 80 anos de morte

| ABRIL | todas as quartas | 12h às 13h | Entrada Franca

| Dia 07 | Gilberto Mendonça Teles e Alexei Bueno

| Dia 14 | Mano Melo e João Luiz de Souza & Corujão da Poesia

| Dia 28 | Pedro Lage e grupo Elllas & os Monstros

Na sequência, haverá exibição de programas documentais sobre os escritores homenageados.

Obs: Dia 21 (feriado) não haverá apresentação.

Toda quarta-feira, das 12h às 13h, o Projeto Poesia ocupa o foyer do teatro SESI Centro, com o objetivo de proporcionar um painel com o melhor da poesia produzida no Rio de Janeiro na atualidade e homenagear, mês a mês, um grande poeta. O homenageado do mês de abril será Maiakovski e terá seus poemas recitados por diversas personalidades. 

Classificação Livre. Evento sujeito à lotação.

| Teatro SESI Centro |
Av. Graça Aranha, nº 1 - Centro (Cinelândia)

| Informações |
0800 0231 231


| Realização |
Sistema Firjan
SESI-RJ

| Apoio |
Globo News
TV Brasil

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segunda-feira, 22 de março de 2010

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Corujão da Poesia do Leblon - 16/03/10


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PADRINHO BEN JOR E CORUJAS EM RAP COLETIVO NO LEBLON!



VÍDEO BY JULIO PEREIRA!

POEMAS PARA COMEÇAR BEM A SEMANA: NOSSO ALIADO BERNARDO AVILA, MANDA POESIA DA BOA DIRETAMENTE DO CANADÁ!

Muerte en el frío
(Xavier Villaurrutia)


Cuando he perdido toda fe en el milagro,...
cuando ya la esperanza dejó caer la última nota
y resuena un silencio sin fin, cóncavo y duro;

cuando el cielo de invierno no es más que la ceniza
de algo que ardió hace muchos, muchos siglos;

cuando me encuentro tan solo, tan solo,
que me busco en mi cuarto
como se busca, a veces, un objeto perdido,
una carta estrujada, en los rincones;

cuando cierro los ojos pensando inútilmente
que así estaré más lejos
de aquí, de mi, de todo
aquello que me acusa de no ser más que un muerto,

siento que estoy en el infierno frío,
en el invierno eterno
que congela la sangre en las arterias,
que seca las palabras amarillas,
que paraliza el sueño,
que pone una mordaza de hielo a nuestra boca
y dibuja las cosas con una línea dura.

Siento que estoy viviendo aquí mi muerte,
mi sola muerte presente,
mi muerte que no puedo compartir ni llorar,
mi muerte de que no me consolaré jamás.

Y comprendo de una vez para nunca
el clima del silencio
donde se nutre y perfecciona la muerte.
Y también la eficacia del frío
que preserva y purifica sin consumir como el fuego.

Y en el silencio escucho dentro de mí el trabajo
de un minucioso ejército de obreros que golpean
con diminutos martillos mi linfa y mi carne estremecidas;

siento cómo se besan
y juntas para siempre sus orillas
las islas que flotaban en mi cuerpo;

cómo el agua y la sangre
son otra vez la misma agua marina,
y cómo se hiela primero
y luego se vuelve cristal
y luego duro mármol,
hasta inmovilizarme en el tiempo más angustioso y lento,
con la vida secreta, muda e imperceptible
del mineral, del tronco, de la estatua.

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Com um punhado de versos,
não versos tidos,
entretanto sufocados entre os dedos,
eu dividi o Universo.
Confinei em uma greta do meu punho,
estes pequenos grãos que configuraram
uma cisão em dois,
meramente virtual -
e cometida -
do todo.

O Todo se deixou partir,
e portanto também é culpado
e nem foi de um crime,
e nem foi de nada.
Não existiu, pois fui eu que inventei,
e nem pode ter sido meu isso -
veio do todo
para dentro de mim.

Eu tenho o universo em duas partes,
e vou me pôr a costurar,
para tentar curar esta embriaguez
de tanto pensamento.

Vou considerar a face do céu acima de mim,
Ignorar como qualquer ignorante,
A face de baixo,
Ignorar como nem todo ignorante
Que era tudo a mesma face em movimento
Antes de separá-las.

Observando as estrelas -
como se com meus olhos
fosse capaz de guardá-las,
protegê-las da morte inevitável das Estrelas,
- eu que nem sequer consigo evitar ser eu mesmo vítima -
tentei dividir-me de mim,
mas não poderia deixar de enxergar o que há de gigante dentro de mim,
nem tampouco poderia poupar que perdesse a estrela seu brilho,
só por eu olhar para fora.
Não me impeço de ter a morte por vizinha,
fitando-me silenciosamente,
por ter os pés atados desde o início.
Não prevenirei esta morte alquímica de estrelas,
que virá a seu tempo;
antes se dará minha morte insossa e perpétua,
que não irá a lugar algum,
e será negra como o túmulo dos planetas.
Afinal, não somos todos errantes e destinados
à mesma cripta?
Seremos recobertos do mesmo manto
da escuridão de onde viemos,
e continuaremos esquecidos.

Estrelas cadentes e caídas,
sem brilho e sem cor.
Estrelas que semearam a terra, mãe da desgraça
do tormento, do pesadelo
Terra. Esta massa inexplicável,
Que pesa e o esqueleto entorta.
Terra. Dia após dia
Desta tortura profunda de uma ponta seca.
(A sombra cerca,
A sombra vem sorrateira por sobre nossos ombros,
A sombra rasteja em compasso.)
Esta terra que verte e perverte as raízes,
não poderia ser mais gentil.

E não poderia ser eu menos gente,
eu que me encontro e me perco,
neste inimízio de minhas vontades
e de mim mesmo,
e ainda sim no desespero dou-me a elas,
por não agüentar que não me tirem
desta prisão de palavras em que estou confinado,
meus dedos não se enroscam às pedras deste chão.
Estou tido para o mesmo fim,
de tanto que se fala,
que a fala morta.
O fim dos antepassados
que vieram e se foram em breves anos,
ou se viram fechados na humidade e no mofo de suas tumbas,
encerrados com flautas insonoras
atravessadas de cravos frios.
O fim dos heróis,
o fim dos covardes,
da face, da nobreza, da coroa, da cauda,
dos propósitos, e de tudo que nem foi posto.
O fim de que tanto se fala,
de que não se precisa que fale.
O fim na loucura alucinada e na dor sóbria,
a escuridão, a angústia indissolúvel de se saber tanto.

O fim que há em não saber nada.

Bernardo Avila Pires

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Noturno
(inspirado no Noturno em C# menor, do Chopin)

É nesta eterna, vil ternura,
Onde conjuram-se os amores,
Em que se rompem os pudores,
Que tanto trago da loucura.

De sua grandeza, sua altura,
Qu'engolem o som, mais as cores,
Ela me banha com temores,
Beija meus lábios, me tortura.

Noite infinita, devaneio,
Punhal da minha vida extinta,
Negro abismo, de sombras cheio,

Escuridão que tanto odeio
Que fará sempre com qu'eu sinta
Que morrerei logo em seu seio.
Bernardo Avila Pires
 

Corujão da Poesia do Leblon - 09/03/10

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ALGUNS VÍDEOS PARA CURTIR E PIRAR: CORUJÃO DA POESIA por ROBERTO PONTES


João Luíz apresenta "Falas de Darcy Ribeiro: a utopia de um Brasil passado a limpo" no Corujão na Poesia de Niterói, Bar São Nunca, em 1 de março de 2010.


ORGANISMO_diálogos poéticos em Movimento Mix, fusão fragmentada dos movimentos Feto, Conexão e Desejo, apresentado no Corujão da Poesia de Niterói em 1mar2010, no Bar São Nunca.


Roda de música e poesia coordenada por Jorge Ben Jor no Corujão da Poesia na Letras e Expressões do Leblon em 2 de março de 2010


Lucas Castelo Branco apresenta Ode Triunfal, de Álvaro de Campos, no Corujão da Poesia na Letras e Expressões do Leblon em 2 de março de 2010.

Saudações Coruja, 
  

Expediente

Natália Parreiras [Redação, Edição, Assessoria de Imprensa, Parcerias e Co-produção do evento]
Educadora licenciada em Letras pela UFPE.
Tem três livros de poesia publicados e atualmente prepara o quarto e o quinto títulos.
Mais em: http://www.sonatainsone.blogspot.com/

Tatiane Rangel [Idealização e fundação do Blog]
Formada em Comunicação Social/Jornalismo pela PUC-Rio.
Mais em: http://www.sohamsoham.blogspot.com/

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