quinta-feira, 19 de maio de 2011

José Saramago


José de Sousa Saramago (Azinhaga, Golegã, Portugal 16 de novembro de 1922 - Tías, Lanzarote, Espanha, 18 de junho de 2010) - Além de escritor, foi contista, dramaturgo, jornalista e poeta português. Ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1998, assim como o Prêmio Camões de Literatura. Dentre sua vasta obra, publicou três livros de poemas: Poemas Possíveis (1966), Provavelmente Alegria (1970) e O Ano de 1993 (1975).


NO TEU OMBRO POUSADA A MINHA MÃO
Eu luminoso não sou. Nem sei que haja
Um poço mais remoto, e habitado
De cegas criaturas, de histórias e assombros.
Se no fundo do poço, que é o mundo
Secreto e intratável das águas interiores,
Uma roda de céu ondulando se alarga,
Digamos que é o mar: como o rápido canto
Ou apenas o eco, desenha no vazio irrespirável
O movimento de asas. O musgo é um silêncio,
E as cobras-d’água dobram rugas no céu,
Enquanto, devagar, as aves se recolhem.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

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domingo, 14 de novembro de 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Grandes solilóquios do Teatro IV

Christopher Marlowe nasceu provavelmente em 1564 e morreu prematuramente em uma briga de taverna em 1593. Foi contemporâneo de Shakespeare, tendo conseguido reconhecimento antes dele. Consta que introduziu o verso branco (com métrica, sem rimas) na linguagem teatral. A Trágica História do Doutor Fausto é uma de suas obras mais conhecidas e influenciou a muitos posteriormente (Goethe, por exemplo). Foi escrita provavelmente em 1580, e publicada postumamente. Trata-se da história do estudioso alemão Fausto, que vende sua alma para o demônio, representado na figura de Mefistófeles, em troca de mais conhecimento, poder e extravasar os limites humanos. Uma curiosidade da peça: Além de Mefistófeles, há também Lúcifer e Belzebu. Este é o famoso solilóquio de Fausto, momentos antes de levado para o inferno pelos demônios.

FAUSTO
(A TRÁGICA HISTÓRIA DO DOUTOR FAUSTO DE CHRISTOPHER MARLOWE)
Ah, Fausto, você tem menos de uma hora de vida agora, e, depois, será
a condenação eterna. Ah, esferas celestes em eterno movimento, detenham-se!
Que o tempo cesse de correr e a meia-noite jamais chegue. Olhos brilhantes da
natureza, ergam-se! Ergam-se novamente e façam de hoje um dia perpétuo.
Ou permitam que esta hora seja um ano, um mês, uma semana, um dia.
Que Fausto possa ainda se arrepender e salvar a sua alma.
Oh, cavalos da noite, diminuam sua marcha, vão devagar!
Mas as estrelas continuam se movendo, o tempo corre, o relógio logo baterá
outra vez, o demônio chegará… e Fausto está condenado. Mas não, vou me
atirar nos braços de Deus! Quem está me retendo? Vejam, vejam, se o sangue
de Cristo fosse um filete percorrendo o firmamento, bastaria uma gota dele para
me salvar. Oh, meu Jesus! Ah! Não rasgue meu coração por mencionar o nome
de meu Salvador! E mesmo assim chamarei por Ele. Ó Lúcifer, me poupe!
Onde ele está, agora? Desapareceu! E veja o ponto onde Deus me estende Seu
braço, me apontando, e franze Seu cenho, irado. Montanhas, colinas, venham,
caiam sobre mim e me ocultem da pesada fúria de Deus. Não? Não? Então, eu
me precipitarei nas entranhas da terra. Terra, abra-se! Ah, não, a terra não vai me
dar abrigo. Vocês, estrelas, que reinaram sobre o meu nascimento, cuja influência
determinou a morte e o inferno, agora envolvam Fausto numa névoa mística, nas
reentrâncias de nuvens de magníficas tempestades, de modo que, quando
vomitarem sua raiva no ar, meus membros possam ser projetados de suas bocas
fumarentas e minha alma, então, possa ascender aos céus. [Bate o relógio]
Ah, passou-se meia hora. Logo tudo estará terminado! Oh, Deus, onde está a Vossa
misericórdia? Não é ela infinita? Então, se não é Seu desejo ter piedade de minha alma,
ainda assim, em nome de Cristo, cujo sangue resgatou meus pecados, pelo menos
imponha um fim ao meu tormento infernal. Que Fausto padeça por mil anos, por cem
mil anos, para, a seguir, ser salvo. Ah, não! Não há um fim para os tormentos de uma
alma condenada. Ah, por que não sou uma criatura sem alma? Que imortalidade é essa
que me foi dada? Se a Metempsicose de Pitágoras fosse verdadeira, essa alma sairia
de mim, voaria para o ar e se transformaria em alguma besta brutal. Todas as bestas
são felizes porque, quando morrem, suas almas se dissolvem entre os elementos,
mas a minha deve viver para sempre, sofrendo, no inferno. Malditos sejam os pais
que me geraram! Não, Fausto, amaldiçoe a você mesmo. Amaldiçoe Lúcifer, que
o privou das alegrias do Paraíso. [O relógio bate meia-noite] Ah, o relógio bateu.
Agora, corpo, torne-se ar, ou Lúcifer, depressa, o arrebatará para o inferno.
[Relâmpagos, trovões] Ó alma, torne-se pequenas gotas de água e derrame-se
no oceano para jamais ser encontrada! Meu Deus! Meu Deus! Não olhe para mim
com essa raiva toda! [Entram Belzebu, Mefistófeles e outros demônios] Víboras,
serpentes, deixem-me respirar por mais um instante! Tenebroso inferno, não se abra!
Não venha, Lúcifer! Vou queimar meus livros, todos eles, prometo! Mefistófeles!

Pedro Lago

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Momentos emocionantes no corujão dessa terça-feira 12 de outubro!

 Abertura musical com Nuria Pucci e Henry Lenitno.






O retorno da nossa querida coruja Natália Parreiras



Glad  cantando para Natália, todos felizes com seu retorno.


Abel Silva recebe homenagem de Manoel Herculano.



Cantando juntos...


                     
                         Alma
                         (Abel Silva e Sueli Costa)
há almas que têm
as dores secretas
as portas abertas
sempre pra dor
há almas que têm
juízo e vontades
alguma bondade
e algum amor
há almas que têm
espaços vazios
amores vadios
restos de emoção
há almas que têm
a mais louca alegria
que é quase agonia
quase profissão
a minha alma tem
um corpo moreno
nem sempre sereno
nem sempre explosão
feliz esta alma
que vive comigo
que vai onde eu sigo
o meu coração
 
Fotos Julio Pereira, confiram outros momentos:

http://picasaweb.google.com/julioinx/CorujaoDaPoesia101012# 


Postado por: Karina Adlin

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Grandes solilóquios do Teatro III

 William Shakespeare nasceu em Stratford-upon-Avon em 23 de abril de 1564 e morreu no mesmo lugar em 23 de abril de 1616. Henrique V é uma de suas peças históricas mais conhecidas. Encenada pela primeira vez em 1599, a ação centra-se nas batalhas de Harfleur e de Azincourt num dos conflitos que compõem a Guerra dos Cem Anos (1337-1453) e trata de um dos personagens mais importantes da história da Inglaterra, o monarca Henrique V, que governou de 1413 a 1422, pacificando a Inglaterra e consolidando a monarquia. É um texto essencialmente nacionalista onde, a todo momento, o Rei agradece aos céus pelos triunfos. Este é o famoso discurso de Henrique V no Dia de São Crispino antes da batalha de Azincourt em pleno campo de batalha.


HENRIQUE
(HENRIQUE V DE WILLIAM SHAKESPEARE)
tradução de Beatriz Viégas-Faria

Quem é este que deseja tal coisa? Meu primo
Westmorland. Não, meu iluminado primo. Se estamos
marcados para morrer, somos perda suficiente para o
nosso país. Se marcados para viver, quanto menos homens,
maior fração de glória competirá cada um. Pelo amor de Deus,
eu lhe peço, não deseje nem um único homem a mais.
Por Júpiter, não tenho ganância de ouro, nem me importa
quantos comem às minhas custas. Não me entristece ver
outro homem vestindo meus trajes. Essas coisas exteriores
não habitam os meus desejos. Mas, se for pecado ter
ganância de honra, sou a alma mais pecadora aqui neste mundo
dos vivos. Não, meu primo, por minha fé, não peça por nem mais
um homem da Inglaterra. Por Deus, não quero repartir com mais
ninguém tão grande de honra, pois tenho grandes esperanças.
Ah, primo, não queiras um único inglês a mais! Em vez disso,
anuncie o seguinte: o homem que não tiver estômago para este
combate está livre para partir. Seu salvo-conduto será confeccionado,
e serão depositadas coroas francesas em sua bolsa para custear
a passagem. Não queremos morrer na companhia desse homem
que teme ter a sua pessoa morrendo conosco. Hoje é dia de São Crispino.
Aquele que sobreviver ao dia de hoje e voltar para casa são e salvo
ficará de ouvidos em pé sempre que este dia for mencionado e vai
inflamar-se só de ouvir falar em São Crispino. Aquele que testemunhar
o dia de hoje e viver até a velhice presenteará seus vizinhos todos os
anos com um banquete, sempre na véspera, e dirá “Amanhã é dia
de São Crispino”. Então ele vai arregaçar as mangas e mostrar
os ferimentos e dizer: “Estas cicatrizes são herança do dia de São Crispino”.
Os velhos se esquecem e, mesmo que ele tenha se esquecido de tudo,
lembrará, contando vantagem, dos feitos que perpetrou naquele dia.
Teremos então que os nossos nomes, na boca deste senhor idoso,
tão comuns quanto as palavras que ele usa no dia-a-dia, serão pronunciados:
o Rei Henrique, Bedford e Exeter, Warwick e Talboth, Salisbury e Gloucester,
e serão todos lembrados uma vez mais, nos brindes de suas taças transbordantes.
Esta história o bom homem há de ensinar ao filho, e não se passará um
único dia de Crispino Crispiano, de hoje, até quando o mundo acabar, sem
que sejamos lembrados. Nós, estes poucos; nós, um punhado de sortudos;
nós, um bando de irmãos… pois quem derrama o seu sangue junto comigo
passa a ser meu irmão. Pode ser homem de condição humilde; o dia de
hoje fará dele um nobre. E os nobres que ficaram na Inglaterra, que estão
agora em suas camas, irmão julgar-se amaldiçoados porque não estavam
aqui e vão se considerar homens de menor virilidade sempre que ouvirem
falar aquele que lutou conosco no dia de São Crispino.

Pedro Lago.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Emoções na madrugada de terça-feira!

Abertura com o gaúcho Marcelo Duani acompanhado de Berbel



Luizinho Alves após homenagear seu pai pelos 66 anos de vida, nos encantou com sua bela voz!


Compositor Mineiro de São Bento do Sapucaí Eduardo Lima, nos agraciando com sua arte!


Ericson Pires após o lançamento do seu livro, visitando seus parceiros corujas, levando seus livros!




Mais uma noite de maravilha poéticas, com muita música e novidades!






Fotos Júlio Pereira
Para ver mais fotos da noite acessar o link


Postado por: Karina Adlin

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PADRINHO BEN JOR E CORUJAS DA BANDA "BLAKE RIMBAUT" NA MADRUGADA DO LEBLON!


Clique aqui para ver o álbum completo:

   http://picasaweb.google.com/julioinx/CorujaoDaPoesia100928#



    Postado por: Karina Adlin

 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Grandes solilóquios do Teatro II


Lúcio Aneu Sêneca nasceu em Córdova, atual Espanha, no ano 4 a.C. Sua vida estendeu-se ao longo dos principados de Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. Anos após ter sido exilado por Cláudio, envolveu-se com opositores ao regime e, condenado por Nero, suicidou-se, em Roma, no dia 19 de abril de 65 d.C. O escasso teatro romano o tem como um dos grandes trágicos. Fedra enfoca o mito de uma filha de Minos e Pasífae, casada com Teseu, herói da Ática que venceu Minotauro e libertou Atenas do tributo anual devido a Creta. Teseu é dado como desaparecido e, Fedra, se apaixona por Hipólito, seu enteado. O rapaz, que havia dedicado sua vida e jurado castidade à Diana, recusa as propostas da madrasta. Ela, furiosa, acusa-o de tê-la violado. Teseu, de volta à cidade, pede a Posêidon que mate o filho quando ele, após uma queda com sua biga, é pisoteado pelo cavalos. Este é o solilóquio onde Fedra se mata ao ver o corpo de Hipólito completamente despedaçado.

FEDRA
(FEDRA DE Sêneca)
De mim, de mim te apodera, cruel senhor do profundo
pélago, e contra mim lança os monstros do mar cerúleo,
o que quer que a longínqua Tétis no imo seio traga,
o que quer que, abraçado pelas vagas errantes,
o Oceano recubra com as suas mais remotas ondas.
Ó Teseu, severo sempre, ó tu que nunca volta aos teus
sem receio: filho e pai com a morte expiaram os teus
retornos; a tua casa pervertes, sempre nocivo
às esposas, por amor ou por ódio.
Hipólito, teu rosto é esse que vejo, e causei isso?
Que cruel Sínis ou que Procrustes te espedaçou os
membros, ou que criatura de Creta, enchendo os claustros
de Dédalo com fortes mugidos, Touro biforme, feroz,
de fronte cornígera, te dilacerou?
Ai de mim, para onde fugiu a tua beleza e os teus olhos,
nossas estrelas? Tu jazes sem vida?
Aproxima-te um instante e ouve as minhas palavras:
nada de torpe falamos: com esta mão pagarei a ti
as minhas dívidas e cravarei neste peito nefando a espada,
despojarei Fedra igualmente da vida e do crime, e pelas
ondas e pelos lagos do Tártaro, pelo Estige e pelos rios
de fogo, insana, seguir-te-ei.
Aplaquemos os manes: da minha cabeça toma os despojos
e aceita a madeixa que corto da fronte mutilada.
Não se puderam unir os corações, mas decerto podem
unir-se os destinos. Se és casta, morre pelo marido;
se incestuosa, pelo amor. Buscarei o leito do cônjuge,
manchado por tamanho crime? Faltava-te este sacrilégio,
para que, como se pura, fruísses do tálamo reclamado.
Ó morte, único alívio do amor malévolo,
ó morte, máxima honra do pudor ferido, recorremos a ti.
Abre o teu seio sereno.
Ouve, Atenas, e tu, um pai pior do que a funesta madrasta:
falsas coisas relatei e, mentindo, forjei o sacrilégio que eu mesma,
demente, concebera no coração insano. Puniste em vão, pai,
e o jovem casto, por uma acusação incestuosa, jaz, puro,
inocente: recebe de volta os teus costumes.
Meu peito ímpio se abre à lâmina justa, e o meu sangue
cumpre o sacrifício do homem virtuoso.
O que devas fazer, pai, tendo um filho arrebatado, aprende-o
com a madrasta: sepulta-te nas plagas do Aqueronte.

Pedro Lago.

domingo, 12 de setembro de 2010

Grandes Solilóquios do Teatro

Antígona é a peça final da Trilogia Tebana e foi representada pela primeira vez em 441 a.C, em Atenas. Após a morte de Édipo em Colono (retratada em Édipo em Colono, segunda peça da trilogia), Antígona, filha de Édipo, retorna com Ismene, sua irmã, a Tebas, onde seus irmãos, Etéocles e Polinices disputavam a sucessão do pai no trono da cidade. Após um breve acordo, Etéocles não cede o lugar para Polinices que, revoltado, segue para Argos, cidade rival de Tebas. Após uma batalha entre os irmãos, ambos caem mortos. Creonte assume o poder e proíbe o sepultamento de Polinices. Antígona, revoltada, desrespeita a ordem de Creonte e concede o sepultamento alegando que seus direitos eram mais válidos. A maior parte da peça trata dessa medida. Este é o discurso de Antígona antes de ser levada pelos guardas de Creonte como punição de seus atos.
ANTÍGONA
(Antígona de Sófocles)

Túmulo, alcova nupcial, prisão eterna,
cova profunda para a qual estou seguindo,
em direção aos meus que a morte muitas vezes
já acolheu entre os finados! Eu, a última
e sem comparação a mais desventurada,
vou para lá, antes de haver chegado ao termo
de minha vida! Mas uma esperança eu tenho:
meu pai há de gostar de ver-me, e tu também
gostarás muito, minha mãe, e gostarás
também, irmão querido, pois quando morreste
lavei-te e te vesti com minhas próprias mãos
e sobre tua sepultura eu espargi
as santas libações. E agora, Polinices,
somente por querer cuidar de teu cadáver
dão-me esta recompensa! Mas na opinião
da gente de bom senso todo o meu cuidado
foi justo. Sim! Se houvera sido mãe de filhos,
ou se o esposo morto apodrecesse exposto,
jamais enfrentaria eu tamanhas penas
tendo de opor-me a todos os concidadãos!
Que leis me fazem pronunciar estas palavras?
Fosse eu casada e meu esposo falecesse,
bem poderia encontrar outro, e de outro esposo
teria um filho se antes eu perdesse algum;
mas, morta minha mãe, morto meu pai, jamais
outro irmão meu viria ao mundo. Obedeci
a essas leis quando te honrei mais que a ninguém.
Creonte acha, porém, que errei, que fui rebelde,
irmão querido! Assim ele me leva agora,
cativa em suas mãos; um leito nupcial
jamais terei, nem ouvirei hinos de bodas,
nem sentirei as alegrias conjugais,
nem filhos amamentarei; hoje, sozinha,
sem um amigo, parto – ai! infeliz de mim! -
ainda viva para onde os mortos moram!
Que mandamentos transgredi das divindades?
De que me valerá – pobre de mim! – erguer
ainda os olhos para os deuses? Que aliado
ainda invocarei se, por ser piedosa,
acusam-me de impiedade? Se isso agrada
aos deuses me conformo, embora sofra muito,
com minha culpa, mas se os outros são culpados,
que provem penas pelo menos tão pesadas
quanto as que injustamente me impuseram hoje!

Pedro Lago.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Freddy Ribeiro e João Suplicy no Corujão do Leblon!

CORUJÃO DA POESIA - EDIÇÃO EXTRA - LIVRARIA NOBEL - SHOPPING NOVA AMÉRICA



Para quem for de metrô, basta descer na estação Del Castilho - Nova América e estará dentro do shopping.

Vamos lá?

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

VEM AÍ CORUJÃO EM PARATY!

Expediente

Natália Parreiras [Redação, Edição, Assessoria de Imprensa, Parcerias e Co-produção do evento]
Educadora licenciada em Letras pela UFPE.
Tem três livros de poesia publicados e atualmente prepara o quarto e o quinto títulos.
Mais em: http://www.sonatainsone.blogspot.com/

Tatiane Rangel [Idealização e fundação do Blog]
Formada em Comunicação Social/Jornalismo pela PUC-Rio.
Mais em: http://www.sohamsoham.blogspot.com/

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