Apenas um poema que falará melhor sobre a importância do lançamento deste livro do que qualquer outra coisa:
DO VERBO MENTIR
Mentira mentiu, mentia
Que amava certa Maria,
Que fingia acreditar.
Mas na verdade enganava
A pobre amada que amava,
Mentindo, tudo aceitar.
Um dia fez-se verdade
A sua infidelidade,
Não mentiu ao confessar
Que toda a vida mentira
Amor que nunca sentira,
Sentindo muito enganar.
Mas, a Maria enganada,
Não chorou desesperada
E simplesmente aceitou.
Pois na verdade ironia,
A moça também mentia,
E ele nunca acreditou.
Anna Maria Dutra de Menezes de Carvalho
Até lá!
Um comentário:
João Luiz
Eis o poema de Heine traduzido por mim que li hoje de madrugada
Tenho outras traduções em
http://ojardimalheio.blogspot.com/search/label/Minha%20tradu%C3%A7%C3%A3o
e poesias minhas em
alexsartorelli.blogspot.com
abs
Alexandre Sartorelli
Eu não creio no céu
Do qual o pregador fala;
Eu só creio em teus olhos,
Luz de minha alma.
Eu não creio no Senhor
De quem o pregador fala;
Eu só creio em teu coração
E nenhum outro deus me cala.
Eu não creio no Maligno,
No inferno e esconjuros;
Eu só creio em teus olhos
E em teu coração duro.
Tradução de João Alexandre Sartorelli
do poema "Ich glaub nicht an den Himmel" de Heinrich Heine(1797-1856)
Ich glaub nicht an den Himmel,
Wovon das Pfäfflein spricht;
Ich glaub nur an dein Auge,
Das ist mein Himmelslicht.
Ich glaub nicht an den Herrgott,
Wovon das Pfäfflein spricht;
Ich glaub nur an dein Herze,
'nen andern Gott hab ich nicht.
Ich glaub nicht an den Bösen,
An Höll und Höllenschmerz;
Ich glaub nur an dein Auge,
Und an dein böses Herz.
Postar um comentário