terça-feira, 28 de abril de 2009

SIMONE GUIMARÃES EM ÚNICA APRESENTAÇÃO NO RIO!

A intérprete e compositora de MPB, reconhecida pela crítica especializada como uma das maiores artistas brasileiras, estará em apresentação única nesta quinta, dia 30 de abril, com as participações especiais de Ana de Hollanda, Novelli, Isaac Cândido e Helvius Vilela. Violão e guitarra de Cainã Cavalcante. Simone, que já gravou seis cds solo, fez dezenas de participações em outras obras, foi uma das indicadas ao Grammy latino na categoria "melhor canção brasileira", tem entre seus parceiros Milton Nascimento, Guinga, Francis Hime, Leila Pinheiro, dentre outros.



Clique na imagem para ter as informações completas.
Os que apresentarem a filipeta eletrônica na bilheteria do teatro terão um desconto de 20% no valor do ingresso.

E foi com imenso carinho que recebemos ontem, em mais uma edição inesquecível do Corujão da Barra, a presença de Thamar de Araújo, empresária de Simone Guimarães, com uma promoção exclusiva para os corujas de plantão.

Quem esteve ontem na Barra e quem estiver hoje no Corujinha e Corujão, poderá se inscrever para concorrer ao sorteio de ingressos para este show imperdível!

Se já quiser ir sentindo o gostinho, clique no link abaixo e ouça um pouquinho da voz e do talento de Simone Guimarães também como compositora, em dueto com Maria Bethânia, em raro registro de "Fogueteira".



Até lá!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O CORUJÃO RECOMENDA!


Clique no banner para saber das informações completas!


O nosso aliado, o poeta e advogado Antonio Ricardo, divide conosco:

O Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina possui diversos livros e textos de autores brasileiros para acesso gratuito em versão eletrônica. Como, por exemplo, o conto “A Nova Califórnia” de Lima Barreto.

http://www.cce.ufsc.br/

Abraço grande,

sexta-feira, 24 de abril de 2009

361cidades brasileiras não têm biblioteca

O dia 23 de abril, quando é comemorado o Dia Mundial do Livro e do Direito Autoral, foi uma data criada pela Unesco para "promover a leitura, a publicação e a proteção da propriedade intelectual".
No Brasil, onde 10,5% da população com mais de 15 anos ainda é analfabeta, a data serve para lembrarmos dos desafios que o país enfrenta na difusão da leitura.
Um dos principais é a criação de um sistema decente de bibliotecas públicas, espaços fundamentais de acesso aos livros em qualquer país.

Em entrevista ao blog Prosa Online, a coordenadora do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, Ilce Cavalcanti, detalha os principais problemas da área, e explica planos do governo. Ela diz que faltam profissionais capacitados, e que 361 municípios brasileiros ainda não possuem bibliotecas públicas.

Em quantas cidades brasileiras ainda não há biblioteca?
Vamos fazer um censo, com visitas in loco, para precisar isso. O número que temos hoje é de 361 municípios ainda sem biblioteca. No entanto, há também casos de cidades com bibliotecas cadastradas em nossa rede, mas onde o atual prefeito diz que a biblioteca não existe mais. Então temos que entender o que aconteceu, porque esses lugares receberam verba do governo. A biblioteca abriu, mas fechou? Ou não chegou a existir? É o que vamos apurar.

Até quando essas 361 cidades vão ter suas bibliotecas?
O material já está todo comprado, e deve ser enviado até o final de julho.

O material inclui o quê?
São 2 mil títulos selecionados por profissionais de diversas áreas, todos pelo menos com mestrado, e mais estantes, circulador de ar, computador, mesas para leitura, DVD, TV.

No ano passado, o governo disse que até dezembro todos os municípios brasileiros teriam pelo menos uma biblioteca. Por que o objetivo não foi atingido?
Tivemos problemas porque uma empresa entrou com um processo contra a licitação. Fizemos nossa parte, mas tivemos que esperar isso ser resolvido na Justiça.

Como se distribuem as bibliotecas pelas regiões brasileiras?
São 5151 bibliotecas: 361 no Norte; 1299 no Nordeste; 1819 no Sudeste; 444 no Centro Oeste e 1228 no Sul.

Quais são hoje as principais dificuldades do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas?
O governo federal está dando muito apoio para as bibliotecas, sabendo que o importante não é só o quantitativo, mas também a qualidade do serviço oferecido. A gente tem que se preocupar muito com isso. Estamos criando bibliotecas, modernizando acervos, mas precisamos também de profissionais capacitados trabalhando na ponta do processo.

Essa é a maior dificuldade hoje?
Especialmente nas bibliotecas municipais, esse é um grande problema. O salário é tão baixo que às vezes as cidades abrem concurso e não tem candidato. Ou então a pessoa passa no concurso e três meses depois larga o emprego. Muitas dessas bibliotecas não têm um profissional bibliotecário, mas apenas funcionários com segundo grau.

Quanto ganha, mais ou menos, um bibliotecário municipal?
No máximo, R$ 2 mil. Em geral, bem menos do que isso. Nas bibliotecas federais é melhor, porque o plano de carreira é diferente.

E o programa dos Pontos de Leitura? Quando começará a ser implantado?
Já foram selecionadas 550 pessoas, jurídicas e físicas, para os pontos de leitura. Cada uma vai receber um kit com 650 títulos, dois computadores e material para leitura. No início de maio esse material começa a ser enviado.

Fonte: Blog Prosa Online, dia 23.04.09, disponível em: http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Corujão no "O GLOBO" - BARRA - 19/04/09

Confira abaixo as imagens digitalizadas da reportagem que saiu no jornal "O GLOBO" da Barra, no dia 19 de Abril de 2009!

Reportagem de Karina Tavares
Fotos de Felipe Hanover








Clique nas imagens para ampliá-las!

O nosso carinho para todos que fazem da Barra a cada dia, um maior pólo de cultura e arte!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dia mundial do livro / Livro vale mais do que um trocado

Em comemoração ao Dia Mundial do Livro, 23 de Abril, o Blog Corujão posta uma reportagem reveladora sobre este objeto mítico, o livro, do jornalista Rodrigo Ratier publicada pela revista Nova Escola e que está repercutindo muito em toda mídia.


Rodrigo encheu uma caixa de livros, colocou dentro do carro e saiu pelas ruas de São Paulo. A cada parada num semáforo, sempre que um pedinte ou menino malabarista se apoximava ele oferecia livro em vez de dinheiro. O resultado foi surpreendente!

E mais: entramos em contato com o Rodrigo e conseguimos uma declaração exclusiva sobre a experiência dele pelas ruas de São Paulo. Confira tudo agora:

Vale mais que um trocado

Ambulantes, pedintes e moradores de rua não esperam só por dinheiro dos motoristas parados no sinal vermelho. Sem pagar pra ver, eu vi

por Rodrigo Ratier

"Dinheiro eu não tenho, mas estou aqui com uma caixa cheia de livros. Quer um?" Repeti essa oferta a pedintes, artistas circenses e vendedores ambulantes, pessoas de todas as idades que fazem dos congestionamentos da cidade de São Paulo o cenário de seu ganha-pão. A ideia surgiu de uma combinação com os colegas de NOVA ESCOLA: em vez de dinheiro, eu ofereceria um livro a quem me abordasse - e conferiria as reações.
Para começar, acomodei 45 obras variadas - do clássico Auto da Barca do Inferno, escrito por Gil Vicente, ao infantil divertidíssimo Divina Albertina, da contemporânea Christine Davenier - em uma caixa de papelão no banco do carona de meu Palio preto. Tudo pronto, hora de rodar. Em 13 oferecimentos, nenhuma recusa. E houve gente que pediu mais.
Nas ruas, tem de tudo. Diferentemente do que se pode pensar, a maioria dessas pessoas tem, sim, alguma formação escolar. Uma pesquisa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, realizada só com moradores de rua e divulgada em 2008, revelou que apenas 15% nunca estudaram. Como 74% afirmam ter sido alfabetizados, não é exagero dizer que as vias públicas são um terreno fértil para a leitura. Notei até certa familiaridade com o tema.
No primeiro dia, num cruzamento do Itaim, um bairro nobre, encontrei Vitor*, 20 anos, vendedor de balas. Assim que comecei a falar, ele projetou a cabeça para dentro do veículo e examinou o acervo: - Tem aí algum do Sidney Sheldon? Era o que eu mais curtia quando estava na cadeia. Foi lá que aprendi a ler. Na ausência do célebre novelista americano, o critério de seleção se tornou mais simples. Vitor pegou o exemplar mais grosso da caixa e aproveitou para escolher outro - "Esse do castelo, que deve ser de mistério" - para presentear a mulher que o esperava na calçada.
Aos poucos, fui percebendo que o público mais crítico era formado por jovens, como Micaela*, 15 anos. Ela é parte do contingente de 2 mil ambulantes que batem ponto nos semáforos da cidade, de acordo com números da prefeitura de São Paulo. Num domingo, enfrentava com paçocas a 1 real uma concorrência que apinhava todos os cruzamentos da avenida Tiradentes, no centro. Fiz a pergunta de sempre. E ela respondeu: - Hum, depende do livro. Tem algum de literatura?, provocou, antes de se decidir por Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
As crianças faziam festa (um dado vergonhoso: segundo a Prefeitura, ainda existem 1,8 mil delas nas ruas de São Paulo). Por estarem sempre acompanhadas, minha coleção diminuía a cada um desses encontros do acaso. Érico*, 9 anos, chegou com ar desconfiado pelo lado do passageiro: - Sabe ler?, perguntei. - Não..., disse ele, enquanto olhava a caixa. Mas, já prevendo o que poderia ganhar, reformulou a resposta: - Sim. Sei, sim. - Em que ano você está? - Na 4ª B. Tio, você pode dar um para mim e outros para meus amigos?, indagou, apontando para um menino e uma menina, que já se aproximavam. Mas o problema, como canta Paulinho da Viola, é que o sinal ia abrir. O motorista do carro da frente, indiferente à corrida desenfreada do trio, arrancou pela avenida Brasil, levando embora a mercadoria pendurada no retrovisor. Se no momento das entregas que eu realizava se misturavam humor, drama, aventura e certo suspense, observar a reação das pessoas depois de presenteadas era como reler um livro que fica mais saboroso a cada leitura.
Esquina após esquina, o enredo se repetia: enquanto eu esperava o sinal abrir, adultos e crianças, sentados no meio-fio, folheavam páginas. Pareciam se esquecer dos produtos, dos malabares, do dinheiro...

Foto: Rogério Albuquerque

CAMINHO LIVRE A cada livro oferecido em vez de esmola, um leitor descoberto.

-Ganhar um livro é sempre bem-vindo. A literatura é maravilhosa, explicou, com sensibilidade, um vendedor de raquetes que dão choques em insetos. Quase chegando ao fim da jornada literária, conheci Maria*. Carregava a pequena Vitória*, 1 ano recém-completado, e cobiçava alguns trocados num canteiro da Zona Norte da cidade. Ganhou um livro infantil e agradeceu. Avancei dois quarteirões e fiz o retorno. Então, a vi novamente. Ela lia para a menininha no colo. Espremi os olhos para tentar ver seu semblante pelo retrovisor. Acho que sorria.

* os nomes foram trocados para preservar os personagens.


Fonte: Revista NOVA ESCOLA, edição 221, Abril 2009, disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/vale-mais-trocado-432764.shtml

Declaração exclusiva de Rodrigo Ratier ao Blog Corujão:

A Tatiane me pediu para escrever um pequeno texto sobre minha experiência na reportagem “Vale mais que um trocado”, relato de um fim de semana em que ofereci livros em vez de dinheiro aos que vinham me abordar em meu carro, nas ruas de São Paulo. A reportagem foi, sem dúvida, a que mais repercutiu em meus 11 anos de carreira jornalística – já são mais de 150 emails em minha caixa postal (alguns ainda infelizmente não respondidos), cerca de 70 comentários no site da revista Nova Escola e três entrevistas em rádio. Algo totalmente inesperado para mim e, creio, uma amostra da importância dos livros e da leitura para um contingente não desprezível de pessoas.
Muitas pessoas me perguntaram se a ideia de doar livros em vez de dinheiro foi minha. Não, não foi. Aqui na redação da Nova Escola, a sugestão foi de nossa coordenadora pedagógica Regina Scarpa, que já desenvolvia atividade semelhante há mais de 10 anos, quando trabalhava em uma escola do Morumbi, bairro em que ela ficou conhecida pelas crianças como a “moça dos livros”. Coube a mim apenas o relato da experiência. Depois, por meio das mensagens que chegaram às minhas mãos, fiquei sabendo de diversas pessoas que realizam atividades iguaizinhas ou parecidas, deixando livros em bancos de praças, imprimindo páginas e deixando disponíveis como cordéis em ônibus, organizando projetos de incentivo à leitura em escolas e associações de bairro. Trata-se de uma ideia, portanto, de muita gente – tive a felicidade de divulgá-la ainda mais.
Também questionaram se não tive medo. Tive, sim. Não foi em todo caso que me senti seguro para abrir o vidro e fazer a oferta (confesso, não sem uma dose de constrangimento, que há bastante preconceito nessa minha atitude). De qualquer forma, sinto-me feliz de não ter sido um medo paralisante, que me impedisse de conhecer tantas trajetórias interessantes e de questionar rótulos. A descoberta de que três quartos dos moradores de rua tem algum nível de instrução foi reveladora de como meu olhar, muitas vezes obliterado pela primeira impressão, não enxerga direito o que a realidade tem para nos mostrar.
Sei que o tema deste texto deveriam ser os livros, mas acho que o maior ganho dessa experiência – pelo menos para mim, mas acho que também para os que foram presenteados – foi o da comunicação. O simples fato de essas pessoas terem sido reconhecidas (mesmo que por um breve instante) em vez de darem de cara com um vidro com insulfilm me parece fundamental. A indiferença é brutal, prima-irmã da solidão. Acho que a vida, sobretudo nas grandes cidades, precisa de pontes que unam os seres humanos. No caso da minha pequena reportagem, fico feliz que os livros tenham sido o alicerce para essa ligação.

Rodrigo.

P.S.: a caixinha de livros continua sempre abastecida em meu carro!

***

Rodrigo Ratier é jornalista formado pela USP e com mestrado em educação pela Faculdade de Educação da USP. É editor da revista Nova Escola e membro da ONG Repórter Brasil.

***

Obrigada, Rodrigo!
Continuamos juntos nessa luta!
Esperamos que seu relato inspire muitas pessoas a repetirem esta nobre ação: distribuir livros!
E você aí, leitor, que tal?

terça-feira, 14 de abril de 2009

E a poesia está em todo lugar!!

Abaixo, a mensagem do poeta e advogado Antonio Ricardo, diretor jurídico da Carvalho Hosken, dividindo um de seus momentos de poesia pura conosco, diretamente da janela de seu departamento!



Prezados Amigos,

Coroando a noite maravilhosa de ontem, compartilho com vocês a visão hoje aqui da empresa....

Poesia em estado bruto.
Autor: Deus.

Antonio Ricardo



E como nada é por acaso, aproveito a oportunidade para publicar uma crônica de um jovem historiador e ativista social, chamado Vitor Vogel. Porque o melhor deste espaço é poder conciliar os contrastes como os das luzes de um escritório sobre as luzes ilimitadas do horizonte, mas em um só sentido: o do sentir poético intrínseco a cada um nós.



Terça-feira, 14 de Abril de 2009
O tempo e a selva, de pedra

Sempre que começa a raiar o dia, lembro das vezes em que vi o nascer do sol do alto de uma montanha. Hoje, aqui na selva de pedra, assisto o nascer do astro rei no vigésimo primeiro andar de um espigão que tenho a honra de docilmente chamar de casa. Como “urbanóide” convicto que sou, não menosprezo as maravilhas feitas pelo homem. Mas, por outro lado, não descarto as que são produto da natureza. Tento perceber as sínteses múltiplas e infinitas que ambas podem gerar. Afinal, como um pólo dialético é dependente do seu oposto, a natureza necessita das criações humanas para que possamos valorá-las cada vez mais.

Nestes momentos busco refúgio nas solidões provocadas pelas temporalidades e suas análises. Tendo a explicar meus tempos através dos ritmos temporais dos outros fenômenos. Einstein, através de sua revolucionária teoria da relatividade, nos ensinou que as viagens que os fótons fazem entre as fontes de luz, os objetos opacos e os nossos olhos, nos iludem sobre a percepção do tempo. Apesar de não alterá-lo, nem muito menos mudar seu ritmo, somos docemente enganados. Nos afastar de um objeto pode mantê-lo como queremos vê-lo, independente do tempo que cruelmente segue seu ritmo.


Vitor Vogel

www.sabiosabia.blogspot.com


E não nos esqueçamos disso: Da importância de cada gesto, de cada conquista em nosso longo caminho... E também do majestoso e "simples" cenário que pode conceber cada uma delas.

Aquele abraço atemporal,

PARCERIAS, LANÇAMENTO, PRESENÇAS ILUSTRES, ANIVERSÁRIO... TUDO ISSO E AINDA MAIS ROLOU ONTEM NA BARRA!

Que noite de astral e muita energia positiva pairando sobre a Barra!
Para quem ainda não teve a oportunidade de acompanhar, fica o recado: NÃO PERCA O PRÓXIMO ENCONTRO! A cada edição o movimento cresce e agrega mais mentes e corações.
NÃO HÁ COMO NEGAR: A DiVersos e a Barra são sim um novo marco para a nossa campanha!
E vamos de imagens inesquecíveis, registradas pelo nosso parceiro querido Júlio Pereira!


A alegria de Dona Anna Maria Dutra e do publicitário e diretor de marketing da Carvalho Hosken, Ricardo Côrrea;




Momento para ser guardado: O poeta e diretor jurídico da Carvalho Hosken, Antonio Ricardo. ao lado de Ricardo Corrêa, Dona Anna e João Luiz de Souza;




Mais de Dona Anna, nos brindando com sua poesia e força;




A escritora Claúdia Gomes em noite de autógrafos de seu livro destinado principalmente aos jovens leitores;




A irreverência de Leão Leibovich, Igor Cotrim e Pedro Poeta em "Os Beepolares";




A simpatia do "Café DiVersos";




O talento de Joel Ferreira e Márcio Bragança;




A graça e a inteligência de Isabela Saboia e Beatriz Fittipaldi;




A outra Anna que brilhou na noite: Anna Marzocchi e João Luiz de Souza;




O abraço de João no aniversariante e grande poeta Mano Melo;




A poesia de peso e qualidade de Tonico Mercador que encantou a todos;




O orgulho da talentosa poeta e professora Helen Queiróz ao lado de uma de suas alunas;




O carinho e generosidade da juíza e coruja Thelma Fraga;




Ticiana Porto e Natália Parreiras brindam à sua produtora NUMAS;




A autora Claúdia Gomes e o talento do cantor e compositor Mombaça;


Quer ver mais?
Acesse: http://picasaweb.google.com/julioinx/CorujaoDiversos090413 na galeria do nosso fotógrafo Júlio Pereira!


Aquele abraço,

Corujinha no PRONTO e Corujão na Letras & Expressões continuam!!

Normalmente, sem nenhuma alteração, até que haja alguma mudança na dinâmica de funcionamento da nossa querida Livraria Letras&Expressões. Chegamos a pensar em alterar a programação, mas, no entanto, continuaremos com a programação como ela tem sido.
Qualquer novidade será comunicada, mas, por enquanto, ajude-nos a informar às pessoas, que tudo continua como antes no quarteirão do LEBLON que não dorme. A única novidade (além das surpresas que temos toda terça-feira), é que para não exaurir nossos "corpinhos", vamos encerrar o Corujão da Poesia-Universo da Leitura, às quatro da madrugada em ponto.
Um abraço e obrigado por tanto carinho!!!
Sigamos juntos!!!
João Luiz de Souza.
Assessor de Cultura da UNIVERSO.
www.universo.edu.br
www.corujaodapoesiaedamusica.blogspot.com

sexta-feira, 3 de abril de 2009

OSGEMEOS / "VERTIGEM"

O Blog do Corujão indica um programa cultural interessante e grátis:

OSGEMEOS / "VERTIGEM"
Instalação: pintura, escultura, objetos sonoros
Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro [CCBB Rio]
Em cartaz: 24 de março a 17 maio 2009
Terça a domingo, 10 às 21h

Grátis

Pela primeira vez, a dupla paulistana OSGEMEOS, Gustavo e Otávio Pandolfo, faz uma exposição individual no Rio de Janeiro.
De 24 de março a 17 de maio de 2009, o Banco do Brasil patrocina e apresenta, no CCBB, "Vertigem", uma instalação que ocupa três salas, com pinturas, esculturas e objetos sonoros da dupla.

Exposição
As pinturas sobre madeira têm as características que consagraram os irmãos: figuras humanas de pele amarela, olhos separados e roupas super coloridas. Os cenários em que as pessoas estão podem ser urbanos ou oníricos.

Seus personagens têm influência do folclore ou do cotidiano urbano brasileiro, que refletem contradições do mundo contemporâneo. As imagens podem ser líricas - de familiares, amigos, ou de excluídos, deficientes físicos e esquecidos.
Uma das esculturas de "Vertigem" é um cubo-cabeça, suspenso do teto, em que o visitante encaixa sua cabeça e tem uma visão infinita de si próprio. O interior do cubo é revestido de espelhos e luzes. Cabeça é uma instalação móvel, constituída de um grande tronco e cabeça humanos com os braços abertos, sobre um carro que se desloca.

A instalação
Os músicos reúne objetos sonoros - instrumentos musicais em forma de caixas, agrupados em uma parede, remetendo a um coro rebelde, que podem ser acionados pelo espectador.
"Vertigem" segue do Rio para São Paulo e, em dezembro, chega ao CCBB Brasília.

Do Cambuci à Tate Modern
Nascidos em 1974, os gêmeos idênticos Gustavo e Otávio Pandolfo começaram desenhando nas paredes de casa, partiram para os muros de São Paulo, até participarem da primeira coletiva no MIS, em 1993. Continuaram ocupando o espaço urbano com suas figuras em cores vibrantes, fizeram mais uma coletiva em 1998, na Funarte SP e, no ano seguinte, saíram para o mundo.
Os personagens da dupla chegaram, em 2008, à fachada da Tate Modern de Londres, templo-mor da arte contemporânea. Fazendo um caminho incomum, os irmãos Pandolfo ganharam representação internacional antes de ter um representante comercial na terra natal.

Já em 1999, suas criações entraram para o cenário internacional da street art e também do circuito comercial, começando por Munique, Berlim, Hamburgo e outras cidades alemães, seguiram, anos 2000 adentro, para Nova York, Paris, Atenas [Olimpíadas], Sydney, São Francisco, Miami, Havana, Barcelona, Milão, Zurique, Manchester, Tóquio, Hong Kong, Sittard [Holanda].
Em 2005, o trabalho de OSGEMEOS foi exposto na poderosa galeria novaiorquina Deitch Projects, que tem em seu elenco Keith Haring e Jean-Michel Basquiat. São fãs americanos da dupla brasileira o presidente da Nike, Mark Parker, o diretor de teatro Robert Wilson, o street artist contemporâneo Barry McGee e o galerista Jeffrey Deitch.
Entre seus projetos especiais estão a pintura da fachada do Castelo Kelburn, em Airshire, Escócia, e a pintura de trens públicos de São Paulo e do metrô de Porto Alegre.Este ano, OSGEMEOS têm individuais em Rio, Milão, São Paulo e Brasília. Participaram da ARCO - Madri, em fevereiro, através da sua galeria espanhola.
Eles ainda moram no Cambuci, zona central de São Paulo, bairro dos mais influenciados pelo break, hip hop e grafite, no início da década de 80. Os gêmeos tinham dez anos, assistiam e já participavam dos eventos. Em 1988, antes de optarem pelo desenho como expressão artística, OSGEMEOS se aventuraram no rap e no break. Eles chegaram a cantar em um mesmo festival do qual os Racionais MCs participaram, na Av. Paulista. Décadas antes, as paredes do Cambuci ganharam pintura sob encomenda do mestre Alfredo Volpi, morador do bairro até sua morte, em 1988. Levada pelos pais, a dupla conheceu o artista no início dos anos 80.

Catálogo
A publicação que acompanha a "Vertigem" é bilíngue, português-inglês, 180 páginas, com textos de Ana Carolina Ralston e Renato Silva, e reproduções de trabalhos desta mostra e de outras obras d'OSGEMEOS apresentadas mundo afora.

Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Primeiro de Março 66, Centro - RJ
21 3808 2020
terça a domingo, 10 - 21h
grátis

Expediente

Natália Parreiras [Redação, Edição, Assessoria de Imprensa, Parcerias e Co-produção do evento]
Educadora licenciada em Letras pela UFPE.
Tem três livros de poesia publicados e atualmente prepara o quarto e o quinto títulos.
Mais em: http://www.sonatainsone.blogspot.com/

Tatiane Rangel [Idealização e fundação do Blog]
Formada em Comunicação Social/Jornalismo pela PUC-Rio.
Mais em: http://www.sohamsoham.blogspot.com/

Contato

Entre em contato pelo endereço contato@corujaodapoesia.com

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